"Relaçõs no espaço-tempo"
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“Relações no espaço-tempo” é uma vertente dos trabalhos já desenvolvidos no Terminal Rodoviário e na Estação Central do Metrô, ambos situados em Belo Horizonte Minas Gerais. Através de ações, registros fotográficos e vídeos, interagimos e captamos o percurso de pessoas, espaços e tempos; todos fracionados e distorcidos por fluxos em locais transitórios, onde a “permanência” se constrói apenas em instantes de passagem de um local a outro. Essa disjunção entre o corpo e o ambiente urbano nos leva a uma realidade descontínua e superficial sendo que a experiência do sujeito individual não coincide com o lugar onde ela se dá.
Quanto mais complexa e lógica tornamos a organização da vida, mais sentimos a necessidade de que espaço-tempo estejam sincronizados, assim fragmentamos e compartimentamos nossas relações para essa “sincronização” de maneira que alguns de nossos instintos (intuição, sensação, percepção...) se encontram “ossificados” nos tornando cada vez mais mecânicos e superficiais.
Em “Relações no espaço-tempo” a ação gera aos usuários da estação de metrô um estranhamento ao se depararem com uma pessoa estática em um espaço-tempo de trânsito (corredor de embarque e desembarque). Ao transferirmos a ação para o registro fotográfico obtemos duas constantes, uma espacial e outra temporal, onde a primeira se forma na imagem da pessoa estática se contrastando com a constante temporal, as pessoas em movimento. As imagens se apresentam em forma de módulos em dimensões variadas com suas seqüências sutilmente quebradas, formando uma rede.
Os pensamentos, as ações e os registros se tornam necessários para refletirmos sobre o percurso, o comportamento e as relações existentes entre pessoas e objetos (espaço e tempo).
Quanto mais complexa e lógica tornamos a organização da vida, mais sentimos a necessidade de que espaço-tempo estejam sincronizados, assim fragmentamos e compartimentamos nossas relações para essa “sincronização” de maneira que alguns de nossos instintos (intuição, sensação, percepção...) se encontram “ossificados” nos tornando cada vez mais mecânicos e superficiais.
Em “Relações no espaço-tempo” a ação gera aos usuários da estação de metrô um estranhamento ao se depararem com uma pessoa estática em um espaço-tempo de trânsito (corredor de embarque e desembarque). Ao transferirmos a ação para o registro fotográfico obtemos duas constantes, uma espacial e outra temporal, onde a primeira se forma na imagem da pessoa estática se contrastando com a constante temporal, as pessoas em movimento. As imagens se apresentam em forma de módulos em dimensões variadas com suas seqüências sutilmente quebradas, formando uma rede.
Os pensamentos, as ações e os registros se tornam necessários para refletirmos sobre o percurso, o comportamento e as relações existentes entre pessoas e objetos (espaço e tempo).
"Relaçõs no espaço-tempo" by Lilian Medeiros e Messias Mendes is licensed under a Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil License.
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